Tenho três filhos: a Mónica, o Miguel e o caçula, o Gonçalo, que é dez anos mais novo do que a irmã. No ano em que a Mónica morreu, não consegui arranjar força nem ânimo para celebrar o Natal como costumávamos fazer. Fomos para Andorra para a neve e as festas do Natal passaram assim. No ano seguinte, mal chegou o Outono, combinámos ir à Eurodisney. Mais uma desculpa para evitar o Natal em casa e todas as recordações que ele nos trazia. Os miúdos pareciam muitos felizes e procurávamos dar-lhes o que podíamos de melhor (julgava eu).
- “Em minha casa, desde que a minha irmã morreu, nunca mais houve Natal”.
8 comentários:
No meu papel de humana, não tenho palavras... poque não há palavras.
Mas DEUS não necessita delas e irá continuando a dar-vos o colinho necessário e a aquecer os vossos corações todos os dias que se vão seguindo ano após ano.
Senão fosse ELE, como haveria Natal?
Um doce e quente Natal desejamos com o carinho desta família.
Forte, forte abraço.
Bjs.sinceros
Mer e Regis
Querida Maria Emíia
A Vida às vezes reserva-nos coisas para as quais não encontramos sentido.
Admiro-te minha querida e acarinho no meu coração a coragem que tiveste.
Quanto ao resto, as crianças são sempre uns seres mágicos, que na sua inocência nos sabem enviar recados que ninguém mais é capaz de saber!
Desejo-te muitos Natais na companhia dos teus filhose que o Menino Jesus resguarde os vossos corações de mais dor e suavize as vossas recordações.
Um Beijinho muito grande cheio de Pó de Estrelas
Uma grande lição de vida!
As crianças são de facto maravilhosas e nós temos que aprender com a sua sabedoria e simplicidade.
Só enfrentando as situações é que conseguimos superá-las e compreende-las.
Para a Maria Emília, uma grande mulher e uma grande alma, mando um grande abraço com muito carinho e votos de um Natal com muita Paz.
Obrigado pela partilha das suas memórias.
Para a Quica, que teve esta ideia maravilhosa, o meu abraço apertadinho e com muita energia positiva.
Em breve passo para to dar….como gosto!
Obrigada Quica, pela ideia que nos permitiu vir aqui partilhar as nossas memórias.
Exitei em escrevê-la porque quando se fala de morte as pessoas pensam logo em tristeza. Na verdade esta memória para mim já não é mais triste porque aprendi a aceitá-la. O mais importante desta simples história é a importância que os nossos filhos dão às pequenas tradições que soubemos passar e que um dias eles passarão aos seus.
Um grande beijinho,
Maria Emília
Mandei-lhe a minha história de Natal quase verdadeira por @mail, mas através do "ematejoca azul", mas como estou sem acesso à caixa do correio do @mail, por ter errado mais de 5 vezes a palavra-chave, foi a única maneira.
DESEJO-LHE UM FELIZ NATAL E A ESTOU CONVIDANDO PARA VISITAR MEU BLOG DE HUMOR:
"HUMOR EM TEXTO"
UM ABRAÇÃO CARIOCA E FIQUE COM DEUS!
*
e se para a Mónica,
no outro lado misterioso
da vida, onde está, a melhor
homenagem não seria festejar
o Natal e para aquela cadeira
vazia com o presente no seu
acento, esboçar de quando em
vez, aquele sorriso natalicio ?
,
sentido post, amiga,
,
conchinhas, deixo,
,
*
Emília querida,
Ainda bem que estavas atenta e pudeste emendar o erro da não celebração do Natal.
Conheci em tempo um casal que, após a morte de um filho, esqueceu que ainda tinha outros dois e vestiu de luto a vida toda, coisa que entristecia demais os filhos vivos.
A dor é grande mas não pode ser passada a vida inteira para os que ficaram para nos fazer lembrar que a vida continua, embora com a companhia iluminada de quem parte.
Adorei ler a tua memória de Natal.
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