quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

M.1, 2, 3, 4 Memórias da Branca, da Tité ,da Licas e da Magui Bengalinha



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Memórias de Natal
 

As minhas, as melhores prendem-se com toda a família reunida e prendem-se principalmente com os meus avós maternos. Com o conforto que sentia, o brilho, o cheiro das rabanadas e da aletria, do creme queimado, de rapar o fundo dos tachos quando a minha mãe acabava de o fazer, de gostar de andar à volta dela na cozinha e de ajudar na decoração e o meu avô sentado num cadeirão com um ar imenso de felicidade e eu ria-me com ele, aconchegava-me nele, mas ficava a ver os nossos soldados lá longe numa guerra colonial sem sentido e à medida que se aproximava a hora de jantar pensava também naqueles que não tinham Natal e quando a minha mãe chamava para que todos se sentassem eu sentava-me e corriam sempre lágrimas pelos meus olhos, era como um oração de graças pelo que tinhamos e outros não tinham, doía-me essa diferença e não era capaz de começar a comer sem sentir essa comunhão e todos sorriam condescendentes, já fazia parte do ritual, depois o calor da família, a festa, a simplicidade da ceia envolviam-me num apaziguamento de ternura e paz. 





Os presentes que eram sempre uma surpresa mas que vinham sempre ao encontro dos desejos do ano inteiro e o barulho que o menino Jesus fazia na chaminé e que a minha mãe tão bem improvisava, só muito mais tarde percebi como conseguia que houvesse toda uma barulheira na cozinha e por fim gente que batia à porta até 
que íamos ver e todos os nossos sapatos tinham presentes. Não existia a figura do pai Natal, ainda não tinha sido importada e o presépio que a minha mãe fazia era enorme, com musgos e rios simulados com diversos materiais.
Boas recordações continuei a tê-las quando passei a ser eu a fazer o Natal para todos, os filhos pequenos, os seus avós e a minha avó, às vezes os tios, já não tinha o meu avô, mas as crianças cresceram, as pessoas foram partindo e a minha avó que era a pessoa que sempre foi a minha maior cúmplice, a minha luz, partiu um dia na véspera de Natal, no mesmo ano em que nasceu a minha filha mais nova.
Costuma-se dizer que Deus fecha uma porta e abre uma janela. Nesse ano fiz a ceia de Natal para todos depois de a minha querida avó ter sido sepultada de manhã a 24, a minha filha tinha 9 meses e o irmão 7 anos, por eles tudo pareceu igual, apesar de a alma pesar, sobretudo a da minha mãe que tinha perdido a sua mãe, apesar de tudo as crianças não sentiram e ajudaram-nos a superar. Hoje passados 25 anos sinto tanto, sinto mais ainda a saudade que ela me deixou,na altura tinha que me entregar aos outros, hoje estou só como aqui e agora para pensar nela e chorar livremente.
Hoje o Natal é mais triste, os filhos cresceram, os pais envelheceram e é custoso vê-los envelhecer e desinteressarem-se progressivamente pela vida.


 
Hoje o Natal vive de belas recordações, continuo a gostar dele, mas abomino o consumismo que lhe é inerente na nossa civilização, os costumes importados que o desvirtuam, as trocas de prendas que já não são surpresas que nos fazem brilhar os olhos, carregadas de afectividade mas escolhas interesseiras. Do Natal que tinha apenas resta um pequeno grupo, embora no dia 25 nos juntemos todos, os poucos que somos e resta o presépio grande que a minha mãe me deu como passagem de testemunho desde que se cansou de tanta vida, desde que perdeu a sua mãe, agora sou eu que o faço, que dou continuidade a uma tradição que se vai perdendo. E nunca deixo de o faze






Natal de 1952/53, sob o título "A minha 1ª língua estrangeira"


Memória longínqua do Natal de 1952/53, sob o título 
"A minha 1ª língua estrangeira"

Sei que não tenho jeito para contar histórias e nem sequer fico abalada com isso. Não se pode ser bom em tudo e eu sei que sou boa noutras coisas, tais como... deixa cá ver... e não é que... sei lá!!!! Olha o melhor é deixar as gabarolices para outro dia pois hoje parece que fui atacada pelo alemão e não me lembro de nada. Mas o que é que eu estava a falar mesmo???? Ah! no desafio da Quica. Resolvi aceitar e dar corda aos dedos para me lembrar que...


A história passa-se... já lá vão uns largos anos, teria para aí uns 6-7 anos, no tempo em que as crianças não tinham a abundância de prendas que têm hoje e nem pensávamos muito o que iríamos pedir ao Pai Natal.

Os meus Pais, tal como muitos outros naquele tempo de vacas magras, nem se atreviam a perguntar-nos o que gostaríamos que o Pai Natal nos colocasse no sapatinho. Sim porque nesse tempo colocávamos os sapatos, um par pelo menos, na chaminé e, de madrugada, por muito cedo que nos levantássemos lá teríamos a dádiva desse bondoso velhinho que descia as chaminés previamente limpas pelos "limpa-chaminés" profissão que hoje, que me conste, já nem existe.

A ansiedade por saber o que me caberia em sorte era tanta que eu tentava escutar todas as conversas, sem que ninguém desse por isso, para antecipar um pouco a alegria da magia daquela data tão ansiada por mim. É que naquele tempo as datas que mais adorava eram o Natal, pelas prendas e pelo ambiente bem diferente que se vivia em família, e o Verão para ir passar uns dias à Praia de Santa Cruz a casa que uma tia minha alugava à temporada. Tanto escutava, tanto escutava que dei por mim a achar estranho que os meus Pais de quando em vez falassem entre si uma linguagem estranha. A minha curiosidade foi enorme mas nem me dei ao trabalho de saber que raio de língua era aquela. Tal como em outras ocasiões ouvia dizer à minha mãe: cuidado!!! as paredes têm ouvidos, querendo com isso dizer que eu estava presente e poderia perceber a conversa de adultos que então faziam, também naquela altura percebi que aquilo tinha a ver com a minha presença e fiquei à coca.

De facto, não se deve nunca menosprezar a inteligência das crianças. A partir daquele momento a minha atenção redobrou e, passado algum tempo, toda aquela linguagem fazia sentido. Fiquei tão atenta mas tão atenta que o som feito pela tal lingua estranha me deu pistas e descobri... imaginem... que o meu Pai Natal ia trazer-me, além de presentes úteis para vestir o único brinquedo a que tinha direito devido à escassez de recursos - um estojo em madeira para colocar os lápis que, após as férias de Natal, levaria para a Escola Primária.

Foi uma alegria imensa poder saber com antecedência pois também já tinha percebido que o tal Pai Natal era, nem mais nem menos que o Pai e a Mãe de cada um de nós. Mas... porque diabo estaria eu a contar esta história se não tivesse havido a tal interpretação da linguagem? É que hoje não se ouve falar muito destes truques para ludibriar as crianças mas naquele tempo usava-se e chamava-se linguagem dos pês. Sabem como se fazia? Era assim... Jápá tepenhopo apa prenpendapa dapa Napatérpécipiapa (já tenho a prenda da Natércia) e por aí fora...

Fiquei feliz porque, quando nesse Natal me precipitei para a chaminé, lá estavam as prendas que tinha ouvido os meus Pais falar, em linguagem estranhíssima, confirmando que sem eles saberem eu tinha aprendido a 1ª língua estrangeira da minha vida. 



                                                                 


Era uma Noite de Natal fria e estrelada..

Num prédio arte nova, numa das antigas ruas do Porto, uma criança vivia cada minuto mágico, onde tudo e todos pareciam ter sido vestidos de luz e cor.
Era a azáfama costumada…
Um vaivém entre a cozinha e a sala.
Da mesa levantavam-se os pratos do bacalhau e as travessas com os pedaços que no dia seguinte se converteriam em farrapo velho.
Mas a mesa com a toalha de festa, parecia pedir para não ficar vazia e, como por encanto, de novo se encheu de rabanadas, aletria, sonhos, bolo rei e tantas outras iguarias das quais sobressaia o cheireinho a canela.

Mas a criança, saltava de um lado para o outro …
Não era bem disto que esperava.
Chegava-se junto dos Pais e perguntava:
- Ainda falta muito?
Ela esperava o Pai Natal velhinho que lhe iria provar se durante o ano se portou bem ou mal.
- Papá, eu portei-me bem, não portei?
- E a Mamã acha que sim?
- O Pai Natal tem força para trazer tudo, a todos os meninos?
- E eu vou vê-lo?
- Vá lá! Comam depressa que ele deve estar a chegar.

O Pai levantou-se, pegou na criança ao colo e abeirou-se da janela.
A rua estava deserta e silenciosa.
Nas outras casas luziam alguns pinheiros de Natal.
No céu escuro, aninhavam-se as estrelas, que pareciam brilhar mais do que nos outros dias.


- Vês aquela estrela ali? Perguntou o Pai
Sim, a menina via, não uma, mas muitas estrelinhas, que tremelicavam no céu.
- Qual Papá?
- Aquela ali maior e com mais luz.
Sim, a menina via aquela estrela e conseguiu no seu imaginário ampliá-la, para que lá coubesse o Pai Natal, as renas e os brinquedos, como o Pai lhe dizia.
Nunca mais despregou os olhitos daquela luz…
E quanta luz dela emanava!

Bastou porém um ruído no interior da casa…

De imediato deixou de ver a estrela maior e acreditou que afinal o Pai Natal tinha chegado e descido pela chaminé.
A criança correu tão excitada quanto incrédula.                          

Viu os presentes no chão
  

Com as lágrimas a correrem-lhe pela face
garantia ainda ter visto os pés do Pai Natal.

Ela não mentia!  
Apenas acreditava no seu sonho.   
Esta imagem perdurou no tempo…
Os anos passaram-se
Os cabelos embranqueceramA vista cansada ainda reconhece a tal estrela grande e luminosa onde se escondia o velhinho das barbas e as renas envelhecidas, .mas a menina/mulher, agora só consegue fazê-lo através dos olhitos dos seus netos,
Para ela existem sim, talvez com mais brilho ainda, outras estrelas que todas as noites a iluminam e a quem dirige a última palavra do dia
Nessas estrelas moram aqueles que a amaram e que fizeram dos seus natais de criança, verdadeiras noites de magia.

Boa Noite Mãe!
Boa Noite Pai!
Este será sempre o nosso Natal.


M.4 Agui (bengalinha)

Não é bloguista , mas costuma fazer comentários no meu Blog!


O meu Natal de menina
Recordo com saudade os Natais da minha infância passados na Serra da Estrela, na casa dos meus avós. Era sempre um período mágico, cheio de movimento, alegria e mistério, mas, mais importante que tudo, era o facto de ainda não ter consciência das prendas e do seu significado materialista.
Relembro com carinho a expectativa da noite mágica. Tudo começava dias antes com a preparação das mesas para a consoada, pois em casa dos meus avós celebrava-se um Natal cheio de gente: a família, os amigos e até o Sr. Padre se sentavam connosco para comer o bacalhau e nos abençoar. Chegavam a ser 30 pessoas à mesa… A sala de jantar era desmontada e colocavam-se mesa em “u” no centro, cobertas por toalhas brancas acabadas de passar a ferro. O serviço de louça, o talher e os copos eram os das festas e saíam dos armários para serem lavados, limpos, areados para brilharem sobre a brancura das toalhas. 
Na véspera faziam-se as filhoses, amassadas à mão em alguidares de barro e deixadas a levedar umas horas, antes de serem fritas.
A excitação começava no final do dia 24, com a chegada dos convidados e com a distribuição dos lugares na mesa. As “criadas” com as fardas engomadas, serviam respeitosamente os mais velhos primeiro. Nós, as crianças, aguentávamos pouco tempo sentados e éramos dispensados rapidamente para a brincadeira.
Perto da meia-noite, preparávamos-nos para ir à Missa do Galo. Agasalhávamos-nos bem e caminhávamos sobre a neve até à capela onde o sino já tocava a chamar os fiéis para a celebração do nascimento do menino. 
 Recordo com amor o regresso a casa e o pormenor do meu bisavô espreitar pela fechadura para verificar se o Menino Jesus já tinha vindo.
Cada criança espreitava à vez e descobria, então, o brilho dos laços e as cores dos papéis sob as luzes que piscavam.
Das prendas que tive nada recordo… mas todos estes momentos viverão em mim, enquanto eu existir.

15 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

O Natal não é uma quadra feliz para mim, há uns bons anos.
Eram os meus filhos muito pequenos e o meu avô materno morria a 22 de Dezembro e o paterno a 1 de Janeiro logo a seguir, eram os meus filhos adolescentes e partia o meu pai a 20 de Dezembro e a 19 de Dezembro de 2004 partia o meu filho mais velho, uns meses depois da minha mãe.
Só coloquei este comentário por teres falado das tuas perdas...
É com algum esforço mas com bons resultados que participo activamente no Natal da família do meu marido que, felizmente, é grande e onde há de novo crianças, bebés e jovens grávidas.
O ano passado organizei eu a festa, este ano ainda não está decidido...
Espero que os mais pequenos nos atenuem a dor da ausência dos que partiram.
Desejo-te o mesmo!

Abraço

Beijinhos de cor disse...

As perdas quando associadas a épocas de muita alegria, são sempre muito mais difíceis de ultrapassar, pois mais depressa nos vêm à memória!

Sei que o que vou dizer, poderá ser um lugar comum, mas corro esse risco!

já passou algum tempo desde essa época trágica. Já tentaste ao fazer a árvore, ou o presépio,entregares a tua dor a um anjinho ou uma estrela, e tentares ver nele o sorriso dos que partiram?

Normalmente, isto ajuda a recordar com suavidade os que partiram e ajuda-nos a sorrir e a perceber que para além da nossa dor há algo superior, que não nos quer ver sofrer, mas sim sorrir embora de mansinho para a vida que se nos oferece dia a dia.

Desejo-te do fundo do coração que voltes a encontrar a verdadeira alegria do Natal ( Nascimento de LUZ) e que ela te traga momentos de Paz, Tranquilidade e Amor.

Beijos( muitos) cheios de Pó de Estrelas Natalicias.

Tenta escrever uma memória! vais ver que vai aliviar-te! Mais beijos!

Anónimo disse...

Ópobriprigapadapa pepelopo papasseipeiopo quepe mepe despestepe apatépé apaquipi

Vapamospos papassarpar topodaspas umpum napatalpal muipuitopo apalepegrepre.

Bempem - Hapajaspas!
Lipicaspas

licas disse...

Estava aberto no meu marido e por isso aparece como José, mas a especialista nesta "Língua Estrangeira" sou eu - a Licas -

Beijinhos de cor disse...

Licas José

Claro que vamos fazer aqui uma grande festa de Natal, com tudo aquilo que lhe pertence: Alegria, amor, partilha, traquinices, ansiedades, curiosidades , bacalhau, rabanadas...tudo cabe neste natal!

Beijinhos com sabor a Aletria

Eliane disse...

Querida Quica!
Tem presente no blog de selos.
Beijinhos!

Cândida Ribeiro disse...

Estrelinha,

Que lindas memórias já vais tendo por aqui...
Gostei de todas e lembrei-me também da linguagem dos ps...já me tinha passado da memória.

Eupeu gospos depe tipi muipuitopo.
Beipijospos depe luzpus paparapa topodaspas.

Até breve

Maria Emília disse...

Olá Quipa,
Pegou a língua dos "ppp". Não tarda estamos todos a falá-la. Quen não a lembra?
Bem interessante esta ideia das memórias de Natal. Para mim o Natal não é para mim uma quadra muito alegre por vários motivos relacionados com a minha infância.
Compreendo e respeito todos aqueles que gostam de viver o Natal nesta quadra qem que se celebra o nascimento de Jesus. A verdade é que a maioria das pessoas não se interessa nem nunca se interessou por Jesus, mas celebram na mesma o Natal. Eu costumo dizer que em minha casa é Natal todos os dias.
Tenho uma história de Natal para contar. É um pouco triste, mas foi para mim uma grande lição de vida.
Devo contá-la no meu blog ou mando-a para ti, para a transcreveres depis aqui?
Um grande beijinho,
Maria Emília

Beijinhos de cor disse...

Eliane

Obrigada minha querida fadinha. Vou já buscá-lo!

Então e as tuas memórias de Natal? Não queres aceitar o desafio?

Ficamos todas à espera!

Beijinhos com sabor a pau de canela

Beijinhos de cor disse...

Querida Canduxa

É verdade!já vamos tendo aqui algumas memórias bem bonitas!
Vamos lá ver se enchemos os blogs de memórias de Infância.

Umpum apabrapaçopo compom muipuitapa LuzpuZ dopo Mepenipinopo Jepesuspus

Beijinhos de cor disse...

Maria Emilia

As nossas vidas são cheias de de memórias, umas boas, outras menos boas.
Eu também tenho algumas menos boas da minha meninice. Estão curadas, mas a cicatriz fica sempre para não nos deixar esquecer!

Vale-nos o amor que entretanto vamos conquistando e distribuindo, que remete para longe pensamentos mais tristes.

Ficamos à espera da sua memória. Primeiro, põe no seu blog, para ficar com cheirinho a Natal e eu vou lá buscar e ponho aqui para entrar no concurso!

Beijinho muito grande cheio de Pó de Estrela com sabor a arroz doce

RETIRO do ÉDEN disse...

Amiga,
Comecei a lembrar, a lembrar e dei por mim com um testamento em mãos.
Venho pedir autorização para fazer sair no meu blogue um post com esse dito testamento.
Comecei a pensar, cortar...mas tinha pena de cortar esta ou aquela parte e então lembrei-me.

Posso?

Também não sabia como enviar-te.
Tem fotos antigas, do livro de memórias.
Fico a aguardar a vossa permissão e espero que não te melindres por ter aproveitado a vossa bonita ideia.
Este é o meu 1º. Natal nestas lides.
Fica com Jesus, Maria e José.
Bjs. sinceros
Mer

Beijinhos de cor disse...

Querida Mer

Claro que sim, que é para postares no teu blog! A ideia é essa! enchermos os nossos blogs de Memórias de Natal, fotografias, receitas etc...
Depois, eu vou lá buscar.
Beijinhos cheios de Pózinho brilhante.

ematejoca disse...

Olá Pó de Estrela!

Eu sou a ematejoca azul, uma amiga da Licas. Ela quer, que também eu participe com uma história de Natal no seu blogue.
Já li as recordações da Licas sobre o Natal da infância dela. É um texto comovente e belo.
A história das minhas recordações contam um episódio já passado cá na Alemanha. Nem é uma história comovente nem bela, mas se o Pó de Estrela a quiser é só dizer.

Beijinhos de cor disse...

Magui

Como é que eu deixei passar sem comentar as tuas (também minhas memórias)! Como falamos muitas vezes, lá confundi post com mail, ou telélé. O que sei é que passou!

Voltei hoje e pus algumas imagensque te dizem muito a ti e a mim, pois as recordações encontram-se num ponto no infinito onde as nossas almas e vidas se cruzaram para todo o sempre.

Vivemos as duas as mesmas recordações doces e temos as duas o privilégio de termos recebido dos nossos avós, valores que nos levam hoje a estarmos na vida como estamos.

Fica com toda a minha poeira da Estrela que também é tua